CORONAVÍRUS E O ESPIRITISMO: A LIÇÃO DAS EPIDEMIAS | Misticamente

CORONAVÍRUS E O ESPIRITISMO: A LIÇÃO DAS EPIDEMIAS

 

CORONAVÍRUS E O ESPIRITISMO: A LIÇÃO DAS EPIDEMIAS 

Iniciamos 2020 com a notícia de uma epidemia causada pelo coronavírus, um grupo de vírus já conhecido desde 1960 e que provoca doenças que vão de infecções leves a moderadas até as mais graves, como a pneumonia, e que podem levar à morte.

 

O aspecto espiritual

Independentemente de medidas urgentes a serem adotadas, visando estancar a proliferação do vírus, vale refletir sobre alguns aspectos interessantes a serem observados: Por que nem todos são contaminados? Por que uns morrem (2% dos infectados, segundo a OMS) e outros não?

 

Inicialmente, o espiritismo explica que as doenças fazem parte das provas e das vicissitudes da vida terrena. “Nos mundos mais adiantados, o organismo humano, mais depurado e menos material, não está sujeito às mesmas enfermidades”. 

 

 As condições de vida são muito diferentes da Terra. Também, “nos mundos felizes, as relações entre os povos são sempre amigáveis e nunca são perturbadas pela ambição de escravizar o vizinho, nem pela guerra”. Ora, em resumo, o mal ali não se faz presente, não havendo expiações.

 

Isso significa que na Terra ainda vivemos uma infância espiritual de muitos contrários. “Tendes necessidade do mal para sentir o bem. Da noite para admirar a luz, da doença para apreciar a saúde”, nos ensinam os espíritos superiores.

 

Santo Agostinho, em 1862, em Paris, fez uma observação sobre as afinidades e desafios enfrentados pelos espíritos nos mundos expiatórios. A Terra lhes seria fornecida como um dos tipos desses mundos. “As variedades são infinitas, mas têm como caráter comum servir como local de exílio a Espíritos rebeldes à lei de Deus. Esses espíritos aí têm que lutar, de uma só vez contra a perversidade dos homens e a inclemência da natureza. Trabalho duplamente penoso, que desenvolve ao mesmo tempo as qualidades do coração e as da inteligência”, explica em O evangelho segundo espiritismo.

 

Não há acasos

É claro que uma epidemia assusta, preocupa, mas é interessante que se tenha esses conceitos espirituais em evidência antes de se arriscar a fazer qualquer observação, pois Deus, em sua perfeição e misericórdia, atua através de leis também perfeitas e misericordiosas para que o progresso seja atingido em toda sua Criação. Por isso não há acasos.

 

O pensamento materialista nos leva a conclusões precipitadas, que incluem percepções errôneas referentes a castigos, desarmonia, confusão, desleixo e fatalidade. A visão espiritualista, porém, nos colocando acima dos males do corpo físico, convida-nos ao trabalho e à confiança no futuro para superarmos as dificuldades. 

 

O aprendizado é lento e mas contínuo. “Temos, assim, de nos resignar às consequências do meio onde nos coloca a nossa inferioridade, até que mereçamos passar a outro. Se, porém, malgrado aos nossos esforços, não o conseguirmos, o espiritismo nos ensina a suportar com resignação os nossos passageiros males”, esclarece o espiritismo.

 

 Outro ponto importante a ser observado é a mudança de estado dos Espíritos em evolução, ora encarnados, ora desencarnados. Uns chegam e outros se vão todos os dias por motivos diversos. Alguns regressam ao mundo espiritual em desencarnes coletivos, como no caso das guerras, tragédias e epidemias.

 

Emigração e imigração dos espíritos

CORONAVÍRUS E O ESPIRITISMO: A LIÇÃO DAS EPIDEMIAS

Explica a doutrina espírita que, no intervalo de suas existências corporais, os Espíritos se encontram no estado de erraticidade e formam a população espiritual ambiente da Terra. Pelas mortes e pelos nascimentos, as duas populações, terrestre e espiritual, deságuam incessantemente uma na outra. Há, pois, diariamente, emigrações do mundo corpóreo para o mundo espiritual e imigrações deste para aquele: é o estado normal.

 

Em certas épocas, determinadas pela sabedoria divina, essas emigrações e imigrações se operam por massas mais ou menos consideráveis, em virtude das grandes revoluções que lhes ocasionam a partida simultânea em quantidades enormes, logo substituídas por equivalentes quantidades de encarnações. (...) Chegadas e partidas coletivas são meios providenciais de renovar a população corporal do globo. Na destruição de grande número de corpos nada mais há do que rompimento de vestiduras; nenhum Espírito perece; eles apenas mudam de ambiente; em vez de partirem isoladamente, partem em grupos, essa a única diferença, visto que, ou por uma causa ou por outra, fatalmente têm que partir, cedo ou tarde.

 

As renovações rápidas apressam o progresso social. Sem as emigrações e imigrações que de tempos a tempos lhe vêm dar violento impulso, só com extrema lentidão esse progresso se realizaria.

É de notar-se que todas as grandes calamidades que dizimam as populações são sempre seguidas de uma era de progresso de ordem física, intelectual, ou moral e, por conseguinte, no estado social das nações que as experimentam. 

 

Fonte: Eliana Haddad disponível em https://correio.news/especial/coronavirus-a-licao-das-epidemias

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