Misticamente
Chico Xavier trouxe conforto espiritual para um grande número de pessoas ao longo de mais de seis décadas. Pessoas essas que se encontravam inconsolável e em busca de notícias de seus entes queridos que haviam desencarnado.
Chico se comunicou com milhares de espíritos e psicografou suas mensagens, repletas de detalhes e circunstâncias do desencarne que só as famílias tinham conhecimento.
Abaixo apresentamos a inacreditável carta do menino Rangel:
Rangel, o menino que se despediu da família
Rangel morreu aos 3 anos ao cair de bicicleta. O menino teria escrito uma carta à mãe, Célia, e ao pai, Aguinaldo, psicografada por Chico Xavier, um ano após sua morte. Como Rangel desencarnou antes de ser alfabetizado, sua carta apresentava uma caligrafia com traços infantis, de quem começava a desenhar as letras. A mãe lembra que, antes de Chico ler a carta de Tetéo, em uma reunião no Centro Espírita da Prece, em Uberaba, um médium ao seu lado lhe disse: “Seu filho está aqui, correndo, e a toda hora vem lhe abraçar. Agora, ele está escrevendo a carta com a ajuda do avô”, informação mencionada na mensagem escrita por Chico.
Primeira parte da carta:
"Querido papai Aguinaldo e querida mamãe Célia, com vovó Lia. Sou eu o Tetéo. Estou com o meu avô Lico e com a minha tia Gilda. Vovô me auxilia a escrever porque estou aprendendo".
Segunda parte da carta:
"Estou vendo a tia Lé. Eu estou vivo e vou crescer. Estou aprendendo a escrever só para dizer ao seu carinho e ao carinho da mamãe Célia que não morri".
Terceira parte da carta:
"Vou aprender muitas coisas e muitas lições para saber escrever melhor. Mas já estou mais adiantado que a Mariana e creio que o Aguinaldinho ficará satisfeito. Papai, mamãe, Vó Lia e Tia Lé, não posso escrever mais porque fiquei cansado de fazer letras. Mas quando eu puder, voltarei. Estou com muitas saudades".
Informações que Chico desconhecia
1) O apelido do menino Rangel era Tetéo.
2) Vô Lico era a forma como Tetéo chamava o seu avô materno, que se chamava Manoel Diniz.
3) Tia Gilda era a tia de Aguinaldo, o pai de Tetéo, falecida em 1954. O próprio Aguinaldo se lembrava pouco da tia, que faleceu quando ele tinha apenas 4 anos. Tetéo não a conheceu.
4) Tia Lé era uma amiga da família que estava na reunião no dia que supostamente o espírito de Tetéo teria escrito a carta.
5) Célia, a mãe de Tetéo, fazia perguntas a si mesma, no íntimo, sem compartilhá-las, sobre a morte do caçula. Uma delas era a dúvida se Tetéo continuaria seu desenvolvimento, interrompido tão precocemente – pergunta respondida na mensagem.
6) Mariana era a irmã de Tetéo. O menino menciona uma característica da irmã só conhecida pelos mais próximos: que a garota não era tão aplicada nos livros.
7) Aguinaldinho era o irmão mais velho de Tetéo, conhecido por ser o CDF da família, com quem Tetéo se compara na carta.
Créditos:
https://super.abril.com.br/historia/3-cartas-inacreditaveis-que-chico-xavier-psicografou/
Por Alexandre de Santi, Superinteressante, 2016
