Misticamente
Estamos iniciando mais um ano e como não poderia deixar de ser, lá vêm uma série de compromissos financeiros: imposto de renda, matrícula dos filhos na escola ou faculdade, aumento do plano de saúde e a programação de gastos para o ano todo.
Brigar com o dinheiro não resolve nenhuma dessas questões e ainda mostra uma visão nada espiritualizada sobre essa ferramenta básica para viver no mundo atual.
Precisamos fazer uma revisão ampla sobre o relacionamento que mantemos com o dinheiro. Esse olhar diferenciado atinge níveis mais sutis e nos permite associar o dinheiro aos nossos mais elevados desejos e expectativas.
Conforme a escritora, Lynne Twist, “num mundo que parece girar em torno do dinheiro, é vital aprofundar a relação com nossa alma e fazer com que ela se relacione com o dinheiro para criar uma nova e profunda prática espiritual. A alma pode igualmente equilibrar e nutrir nossa cultura do dinheiro. Num exame honesto, corajoso e cuidadoso de nossa relação com o dinheiro, encontramos alguma verdade, e, nessa verdade – qualquer que seja ela, enormes possibilidades e um poder surpreendente.”
Não se trata apenas de dar as costas para o dinheiro ou simplificar despesas, orçamentos ou o planejamento financeiro, mas sim, viver conscientemente, com intensidade e alegria na relação com o dinheiro, e aprender a compreendê-lo e abraçá-lo para transmutar todos os aspectos da vida. Não importa se você tem muitas ou poucas posses; quando dinheiro e alma estão alinhados, você experimenta a riqueza e a genuína prosperidade da vida.
Fazer a contabilidade da alma do dinheiro implica examinar com transparência os sentimentos íntimos a respeito do dinheiro e a forma de se relacionar com ele. Para tanto, concentre-se nos princípios da suficiência:
1) O dinheiro é como a água. Ele flui por sua vida e pode carregar a intenção da sua alma para nutrir as pessoas e projetos que mais significam para você.
2) O que você valoriza é valorizado. Ao aplicar sua atenção, tanto em assuntos de dinheiro como da vida em si, suas riquezas interiores crescem, independentemente do valor monetário.
3) Quando você para de buscar mais do que não precisa, liberta uma vasta quantidade de energia para fazer mais com o que tem – e o que você tem cresce.
Namastê! 
Fonte: soulofmoney
